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Especial: 46 anos de cinema brasileiro


Afonso Segreto, considerado o pai do cinema brasileiro


O cinema é uma das artes que essencialmente cobiça as emoções provocando as reações mais díspares possíveis. E no mês de junho, exatamente no dia 19, é comemorado o dia do cinema Brasileiro. Essa data é oficialmente celebrada desde 1970 entre os fãs e diretores da sétima arte em homenagem ao primeiro cinegrafista brasileiro Afonso Segreto. Afonso foi responsável pelas primeiras imagens em movimento no território nacional, realizando filmagens da baía de Guanabara.

Então, desde esse período, o cinema no Brasil veio crescendo cada vez mais. Já no início do século 20 surgem às primeiras adaptações literárias, como por exemplo, o filme “O guarani de 1916”.  Em 1930 Mário Peixoto torna-se emblemático para as produções a nível internacional com o filme “O limite”, servindo de inspiração para inúmeros diretores de gerações posteriores. Em 1954 as chanchadas utilizam duma comédia incisiva, como é em “Matar ou Correr” de Carlos Magna, para fazer crítica. Assim também o fizeram o cinema novo, embora com outro olhar, com os apaixonados pela sétima arte como Glauber Rocha, Ruy Guerra e Cacá Diegues.

Além destes, na tela as comédias musicais eternizavam personagens como Carmem Miranda ou filmes como O pagador de Promessas de Anselmo Duarte, que inclusive fora indicador ao Oscar como melhor filme estrangeiro em 1963.

O cinema então passa a crescer, tomar corpo e estilo próprio no Brasil. Então, após 117 anos, nosso cinema revigorou-se e criou uma possibilidade inovação. Eis que nesses 19 de junho somos convocados a lembrarmos do nosso catálogo nacional. E, para isso, trago a vocês uma lista de cinco filmes para apreciarmos o que há de melhor em nosso cinema.

1. O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte. 



Zé do Burro (Leonardo Villar) e sua mulher Rosa (Glória Menezes) vivem em uma pequena propriedade a 42 quilômetros de Salvador. Um dia, o burro de estimação de Zé é atingido por um raio e ele acaba indo a um terreiro de candomblé, onde faz uma promessa a Santa Bárbara para salvar o animal. Com o restabelecimento do bicho, Zé põe-se a cumprir a promessa e doa metade de seu sítio, para depois começar uma caminhada rumo a Salvador, carregando nas costas uma imensa cruz de madeira. Mas a via crucis de Zé será mais angustiante do que ele imagina.

2. Central do Brasil, de Walter Salles



Dora (Fernanda Montenegro) escreve cartas para analfabetos na estação Central do Brasil. Uma das clientes de Dora é Ana, que vem escrever uma carta com o seu filho, Josué, um garoto de nove anos, que sonha encontrar o pai que nunca conheceu.

Na saída da estação, Ana é atropelada e Josué fica abandonado. Mesmo a contragosto, Dora acaba acolhendo o menino e envolvendo-se com ele. Termina por levar Josué para o interior do Nordeste, à procura do pai. À medida em que vão entrando país adentro, esses dois personagens, tão diferentes, vão se aproximando.

3. Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodanzky




Seu Wilson (Othon Bastos) e seu filho, Neto (Rodrigo Santoro), possuem um relacionamento difícil, com um vazio entre eles aumentando cada vez mais. Seu Wilson despreza o mundo de Neto e este não suporta a presença do pai. A situação entre os dois atinge seu limite e Neto é enviado para um manicômio, onde terá que suportar as agruras de um sistema que lentamente devora suas presas.

4. O lobo atrás da porta, de Fernando Coimbra.



Numa delegacia, um homem (Milhem Cortaz), sua mulher (Fabíula Nascimento) e a amante dele (Leandra Leal) são interrogados. Arrancados pacientemente pelo detetive (Juliano Cazarré), um após o outro, seus depoimentos vão tecendo uma trama de amor passional, obsessão e mentiras que levará a um final completamente inesperado.


5. O caso dos Irmãos Naves de Luis Sergio Person



Conta uma história baseado em fatos reais da prisão e tortura dos irmãos Joaquim e Sebastião Naves, que injustamente foram acusados de um crime. Então, os irmãos são obrigados a confessar um crime que não cometeram.


Marcos Vieira, colaborador. 

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